Hoje em dia, a palavra “amor” é utilizada para
significar várias realidades. Infelizmente, muitos a banalizam, empregando-lhe
um sentido que não confere com sua identidade.
Hoje se adultera, se agride, se prostitui em nome do amor… E, para muitos, tudo vale em nome de um suposto e irreal amor que, na verdade, não passa de uma carência disfarçada.
Hoje se adultera, se agride, se prostitui em nome do amor… E, para muitos, tudo vale em nome de um suposto e irreal amor que, na verdade, não passa de uma carência disfarçada.
Mesmo em meio a essa confusão ideológica sobre o
conceito do amor, uma definição que nos leva a compreender, com clareza, tal
realidade é a do cuidado e do respeito. Quem ama cuida e respeita.
O verdadeiro amor não é passivo, e não existe
somente em nossas idéias; ao contrário, ele é ativo, pois quem ama cuida e se
interessa por quem ama. E mais, quem ama respeita, não sufoca, não invade, mas
sim, valoriza o ser amado.
Respeito é a expressão concreta do amor, e
respeitar é acreditar, valorizar o que e como o outro é, não invadindo o que lhe
pertence e não exigindo que este seja aquilo que queremos. Quem respeita não
age impulsionado pelo egoísmo, pensando somente em seu próprio prazer e
satisfação.
Diante disso, lanço a seguinte reflexão: Será
que amamos a vida realmente? Será que respeitamos nossas limitações e
fraquezas? Quem “enche a cara” de bebida alcoólica, se droga, se prostitui,
está se amando?
Quem se respeita sabe respeitar, e isso nos leva à
compreensão de que nossa rebeldia com os outros é, muitas vezes, fruto de nossa
falta de amor para com nós mesmos.
Será que
temos respeitado as pessoas, a natureza, os patrimônios públicos (que são de
todos nós)?
Quem não
respeita não ama, e quem não ama “murcha”, como planta sem água, pois o amor é
condição essencial para que sejamos felizes, e uma vida sem amor e ideais é uma
vida doente e sem sentido.
Há pessoas que respeitam o traficante, mas não respeitam a própria mãe; respeitam o cantor de rock satânico, mas não respeitam o pai.
Há pessoas que respeitam o traficante, mas não respeitam a própria mãe; respeitam o cantor de rock satânico, mas não respeitam o pai.
O respeito é essencial para se construir qualquer
relacionamento sadio, seja este em que nível for, pois, quando em nome de uma
fantasiosa “intimidade” se perde o respeito e o zelo para com o outro, o
relacionamento se torna vazio e perde a razão de ser.
O que é que temos amado, o que é que respeitamos e
cuidamos? Tem muita gente infeliz, porque amou coisas erradas e destruiu o que
realmente deveria amar.
É importante também termos a consciência de que quem ama respeita e se deixa respeitar, pois, aceitar o cuidado do outro também é virtude, e permitir-se respeitar é sinal de amor.
É importante também termos a consciência de que quem ama respeita e se deixa respeitar, pois, aceitar o cuidado do outro também é virtude, e permitir-se respeitar é sinal de amor.
Precisamos amar o essencial e valorizar o que
verdadeiramente tem valor, assim construiremos uma vida cheia de significados e
não nos arrependeremos pelas “cores” que “pintamos” nossa história.
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