terça-feira, 18 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
O Orgulho e a Prepotência...
Toda criatura orgulhosa é, quase sempre,
também arrogante!
O orgulho, o mais terrível sentimento
negativo, baseia-se numa falsa avaliação que a criatura faz do seu sentimento
de auto-estima.
Ele é a porta de entrada para um grande número
de sentimentos negativos, tais como a luxúria, a ira, a preguiça, a inveja, a
cobiça e a gula, que, no seu conjunto, são conhecidos como "os sete
pecados capitais", mas que preferimos chamar de "os sete vícios
morais fundamentais" da criatura humana.
Isso decorre das reações impróprias que opomos
a tais sentimentos quando nos sentimos ofendidos. Por exemplo, quando sofremos
uma traição, ferindo a nossa auto-imagem e o amor-próprio, ativamos a nossa ira
e revidamos, também traindo.
Estamos sempre querendo pagar com a mesma
moeda as ofensas que recebemos e nisso está o problema. Se, por uma razão
qualquer, não conseguirmos pagar com a mesma moeda, procuramos outros
artifícios de revide, como no mesmo exemplo, podemos assimilar a ira em outro
sentimento também negativo como a mágoa.
Mágoa e ira, terríveis sentimentos, caminham
sempre juntos.
Então, a criatura procura alimentar a sua
auto-imagem. É isto que dá sustentação aos demais sentimentos, baseando-se a
criatura em falsos conceitos, totalmente equivocados a respeito de si
mesma.
Quando falamos em auto-imagem estamos nos
referindo a uma pessoa que possua caráter impoluto, que seja gentil e
respeitadora e que pratique suas boas ações, sempre cheia de boas intenções. É
óbvio que muitas criaturas não procedem dessa forma com naturalidade e procuram
esconder de si mesma o que realmente são. Por isso, dizemos que, para evitar o
agravamento de certos problemas, devemos fazer uma auto-análise para
descobrirmos o que realmente somos.
Os psicólogos costumam tratar o amor-próprio
de forma um pouco diferenciada da auto-estima. Trata-se de uma afetação
emocional causada por um sentimento ferido, que está enraizado em nível
emocional.
O amor próprio ferido normalmente é a causa
principal de muitas atitudes inferiores. Podemos, portanto, conceituar o
amor-próprio como sendo uma forma de apego que a criatura tem para consigo
mesma. O amor-próprio diferencia-se do amor universal, que decorre daqueles que
amam a todos os seres sem qualquer discriminação e sem se apegarem a nada. Do
amor próprio ferido decorrem muitos outros sentimentos negativos, tais como a
impaciência, o derrotismo, a frustração e até a vingança.
Toda criatura orgulhosa é, quase sempre,
também arrogante. A arrogância caracteriza-se por uma maneira prepotente de ser
e atuar, sendo uma atitude em que o ser se apresenta diante das demais pessoas
com o objetivo de diminuí-las perante si mesmas. Daí, o arrogante tratar com
indiferença os seus semelhantes, de uma maneira bem diferente de uma pessoa
altruísta.
A criatura orgulhosa julga-se perfeita,
auto-suficiente, infalível, sendo, pois, um sentimento enraizado em nível
mental. Tais criaturas consideram-se capazes de fazer qualquer coisa,
geralmente para ofender e humilhar seus semelhantes, dando-se muito valor às
suas atitudes, com o que podem chegar à beira da obsessão.
Os orgulhosos gostam muito de chamar a atenção
sobre si mesmos, isto é, procuram demonstrar e acentuar um mérito próprio que
não têm, sempre que fazem algo um pouco fora do comum. Em outras palavras, tais
criaturas acham-se sempre merecedoras de algo, bem além da realidade. Este
viés está aliado à auto-importância e a auto-suficiência que os orgulhosos dão
a si mesmos.
Os orgulhosos são pessoas que se julgam boas
em tudo que fazem e vivem momentos de glória que efetivamente não possuem. Pelo
fato de valorizarem-se mais do que merecem, o mérito que o orgulhoso procura
atribuir-se está aliado à auto-importância. São idéias, criações e conceitos
equivocados que o orgulhoso tem de si mesmo, não passando de falsa avaliação
mental.
Daí decorre que o orgulhoso tem um egoísmo
muito acentuado e, por ser muito apegado a si mesmo, nada dá de si.
Verifica-se, portanto, que o egoísmo e a vaidade que o orgulhoso carrega estão
aliados à autoconsideração e ao ressentimento, sendo enraizado em nível
emocional. Assim, o egocentrismo é a única atitude que lhe interessa, não tendo
qualquer consideração para com as demais pessoas. Tais criaturas têm um ego
exacerbado.
Para o orgulhoso tudo deve girar ao seu redor
e, fazendo-se o centro de tudo, gostam de chamar a atenção dos outros para
si. O mais grave, porém, a realçar no orgulhoso é a prepotência, já que o
prepotente é aquele que impõe sua vontade sobre os seus semelhantes, sendo
sempre autoritário. Assim é o ego do orgulhoso; se não consegue fazer valer
suas idéias pela força física, mentalmente o faz por meio de cenas imaginárias.
Dá mais valor à pompa e às aparências. Por exemplo, acredita que um diploma
conseguido sem grande esforço vale mais que a experiência daquele que o
conseguiu estudando e batalhando muito.
Numerosas são as atitudes dos orgulhosos,
sendo fáceis de ser identificadas na vida prática de todos os dias, revelando
até mesmo aos olhares menos sensíveis, sua identificação com os sentimentos do
orgulho e da vaidade. Destacamos a sua forma exagerada de considerar-se a si
mesmo frente aos seus semelhantes.
Os orgulhosos sentem-se sempre melhores e mais
importantes que os outros (complexo de superioridade); sentem-se sempre
merecedores de algo mais do que valem; identificam-se pelas qualidades que
pretendem demonstrar sem as ter; autovalorizam-se em demasia; gostam de exibir
seus bens materiais e exagerar-se nas aparências e no modo de vestir, mostrando-se
vaidosos; supervalorizam os seus serviços profissionais; olham com indiferença
os seus semelhantes, principalmente pobres e mendigos, quase nunca os ajudando;
nunca agem de forma altruísta, por lhes ser contrário ao seu modo de agir este
nobre sentimento.
O orgulhoso utiliza-se principalmente dos
sentimentos e emoções mais fracas ou negativas do ser, já que a criatura
orgulhosa sempre acha que vale mais que o seu semelhante, tendo uma visão bem
materializada da vida. Fazem de tudo que podem, quase sempre usando expedientes
moralmente condenáveis, para fazerem triunfar a sua prepotência, empáfia,
vaidade e orgulho.
Fonte: Caruso Samel
A dança da ingratidão
Conta-nos a História (assim, com H maiúsculo por ser fato real),
que no século I a.C., o imperador romano Julio César foi vitimado por uma
conspiração dos senadores que pretendiam tirar-lhe do cargo. Ao reconhecer
entre seus algozes seu próprio filho adotivo, Marcus Brutus, Julio César teria
proferido a famosa frase: “Até tu, Brutus, filho meu?”. A cena entrou para a
posteridade e fixou-se no imaginário popular primeiramente por simbolizar a
traição, quando costumamos dizer que fomos “apunhalados pelas costas”; segundo,
também, por traduzir a desilusão causada pela ingratidão, conforme a dolorida
expressão do imperador dirigida a seu filho – e sempre a usamos, ainda que
nosso traidor se chame João ou Maria.
O autor francês, Charles Pinot Duclos (1704-1772), assim escreveu
sobre o tema: "A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou
reconhecer mal os benefícios, e se origina da insensibilidade, do orgulho ou do
interesse”. Curioso notar as origens que Duclos apresenta para a ingratidão,
com destaque para o orgulho, velho conhecido nosso. Velho “adversário da
humanidade”, como salientou Lacordaire, no capítulo VII de O Evangelho
segundo o espiritismo, item 11. Em seguida, no item 12, é a vez de Adolfo,
bispo de Argel, apresentar o orgulho como fonte de todos os nossos males. E um
destes males que disseminamos diariamente é, sem dúvida, a ingratidão.
Somos ingratos quando esquecemos as coisas boas que nos fazem.
Somos ingratos quando discutimos com nossos pais. Somos ingratos quando
“passamos por cima” de nossos colegas de trabalho, na ânsia de defendermos
nossos pontos de vista – quando, em verdade, defendemos apenas nosso orgulho.
Somos ingratos quando viramos às costas para os problemas do outro. Somos ingratos
ao exigirmos que nosso próximo, seja ele quem for, seja perfeito, já que somos
ingratos, justamente, por sermos moralmente imperfeitos! É o que nos
ensina O livro dos espíritos, nas questões 937 e 938. Ali,
aprendemos que o egoísmo é o pai da ingratidão. Como podemos observar, então,
damos morada a uma família da pesada em nossos corações. Esta família costuma
fazer uma verdadeira festa com nossas emoções, levando-nos a cometer erros
contra nosso próximo que se convertem em malefícios contra nós mesmos – e disso
já não há mais dúvida.
Nesta festa, o orgulho é o anfitrião, o egoísmo espalha seu veneno
e a ingratidão nos faz dançar a valsa da desilusão. E por que nos desiludimos?
Emmanuel é franco e direto: Nos desiludimos porque esperamos muito de nosso
próximo. Temos o estranho hábito de esperar sempre algo em troca pelo bem que
fizemos ou, simplesmente, pela amizade que dedicamos. Mas, se esperamos algo em
troca, que bem que fizemos? Que amizade sincera dedicamos?
Há uma grande dificuldade nossa em nada esperar do bem praticado,
pois temos uma necessidade enorme de sermos amados, estimados, queridos,
idolatrados – salve, salve! E aí, nosso egoísmo, nosso anfitrião, nos coloca
nessa rota dolorida, que nos levará ao encontro de corações endurecidos como os
nossos. O melhor, então, é perseverar na prática do bem, evitando participar da
festa que aquela família da pesada promove diariamente, sendo os controladores
de nossas emoções, e não o contrário, conhecendo-nos a nós mesmos.
Sejamos felizes no que fazemos, pois o que foi esquecido hoje será
lembrado amanhã. E, se assim não for, mais terá o ingrato a pagar do que aquele
que sofreu a ingratidão. Por isso, os ingratos são dignos de pena, e não de
revolta, pois terão sua solidão para vivenciar suas dores, em resposta às suas
ações infelizes, sempre movidas pelo egoísmo.
Seu amigo lhe abandonou à própria sorte? Então ele nem era assim
tão seu amigo! Lamentar o quê? Seu colega de trabalho faz de tudo para lhe
derrubar? Deixe-o em sua gana, que ele se destruirá sozinho. Continue fazendo
sua parte e logo encontrará corações mais afeitos ao seu, pois espíritos afins
se reconhecem e se (re)encontram, em primícias da felicidade que queremos
compartilhar eternamente. E desta felicidade estão excluídos os elementos
daquela “família” – o egoísta, o ingrato, o orgulhoso. Relembremos as palavras
contidas na questão 938a: “Lastimai os que usam para convosco de um
procedimento que não tenhais merecido, pois bem triste se lhes apresentará o
reverso da medalha. Não vos aflijais, porém, com isso: será o meio de vos
colocardes acima deles”.
Mas não tapemos o sol com a peneira! Não culpemos o próximo por
nossas falhas e busquemos sinceramente externar o amor – sentimento que nos
eleva, nos modifica e nos faz feliz. Pois na dança da ingratidão um dia somos
Julio César, mas, na maioria das vezes, somos Brutus mesmo...
Escrito por George De Marco jornalista,
publicitário e radialista. Realiza atividades como expositor e educador de
mocidade Espírita.
Texto publicado na edição 432 do jornal Correio Fraterno
Abençoada por Deus
Este indicador tem
eficiência de cem por cento, através dele descobri a falta de caráter de muitas
pessoas que julguei amigas. Como já disse, sou, sem falsa modéstia eu me acho muito, mas muitíssima abençoada por Deus, ele em sua infinita bondade afastou estas pessoas do meu
caminho.
A “Vida Anda”,
pessoas sem caráter um dia provarão o próprio veneno.
O tempo não precisa
de olhos!
Que Deus abençoe a
todos.
A dor da ingratidão......
É interessante notarmos que há pessoas que são muito especiais para nós. Temos um amor imenso e somos capazes de fazer qualquer coisa por elas.
Mas
sempre chega um dia em que não se sabe por que razão, justamente aqueles a quem
mais dedicamos nossa vida e
nossos cuidados nos atiram pedras e agem como se fôssemos alguém sem qualquer importância na vida
delas. Nesse momento sentimos uma dor
muito profunda.
É como se uma chaga viva se abrisse em nosso peito e junto a essa dor vem uma mágoa e tristeza profundas.
Muitas vezes aquele que age com a ingratidão não sabe, não percebe o enorme mal que está fazendo a vida da outra pessoa.
Além disso,
quando nos sentimos feridos por quem amamos, a
dor tem uma proporção muito maior. Mas não deixemos que esse sentimento
tome conta de nós. Relevemos e sigamos o caminho do bem e do amor. Lembremo-nos de Jesus,
que só nos deu amor e acabou na cruz.
Ele é o
exemplo de que devemos entender as atitudes dos outros e jamais deixarmos de amar e praticar
o bem só porque as pessoas ainda
não sabem reconhecer. Por enquanto elas não têm entendimento, nem sabem o que fazem.
Tenhamos
confiança, pois chegará o dia em
que todos entenderão o real sentido da palavra AMOR.Fonte : http://www.forumespirita.net
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