segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aprendendo a perdoar



Perdoar é um ato de vontade e não um sentimento...
 

Perdoar é a prova pela qual o Senhor faz passar todos os seus combatentes. Perdoar nos classifica! Não perdoar nos desclassifica nesta seleção de combatentes.
Perdoar é um ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre arbítrio de escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o perdão conseguimos harmonia em nosso coração.
A palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre as portas para alcançarmos as graças de que necessitamos.
“E quando estiverdes em pé orando, se tendes algo contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai que está nos céus também vos perdoe vossas faltas” (Mc 11,25).
Muitas vezes não somos atendidos em nossas orações por causa da dureza do nosso coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos penitências... mas se não perdoarmos, se ficarmos guardando ressentimentos em nosso coração a graça não acontece. Se nos recusamos a perdoar, automaticamente estamos impedindo que a graça de Deus se realize em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores e ódios “entopem” o canal da graça.
Ao longo da nossa vida vamos acumulando mágoas, ressentimentos; somos pessoas complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as pessoas... É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é misericordioso.
Temos um Pai que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para com o nosso próximo. É preciso agir como o bom samaritano:
“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, caiu nas mãos de bandidos que, tendo-o despojado e coberto de pancadas, foram-se embora e o abandonaram quase morto. Aconteceu que um sacerdote descia por esse caminho; ele viu o homem e passou a boa distância. Do mesmo modo um levita chegou a esse lugar; viu o homem e passou a boa distância. Mas um samaritano que estava de viagem chegou perto do homem: ele o viu e tomou-se de compaixão. Aproximou-se, atou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho, montou-o sobre a sua própria montaria, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando duas moedas de prata, deu-as ao hospedeiro e lhe disse: "Toma conta dele, e se gastares alguma coisa a mais, na minha volta to pagarei". "Qual dos três, a teu ver, mostrou-se próximo do homem que caíra nas mãos dos bandidos?" O legista respondeu: "Foi aquele que deu prova de bondade para com ele". Jesus lhe disse: "Vai e faze tu o mesmo" (Lc 10, 30-37).
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
Ao aproximar-se daquele homem colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Logo depois colocou o vinho que era utilizado para limpeza de feridas.
Após fazer os curativos, o samaritano carregou aquele homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria... Depois dos primeiros cuidados, o samaritano não podia ficar por mais tempo, então entregou dois denários – era uma boa quantia em dinheiro para aquela época – nas mãos do hospedeiro, fazendo muitas recomendações para tratar do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos. Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.”
Amém

Relacionamentos são como vidro.



Relacionamentos são como vidro.
As vezes é melhor deixá-los quebrados,
Do que se machucar tentando consertá-los!
Não importa o quanto você tentou e deu errado, não importa o quanto você confiou e quebrou a cara, não importa quantas vezes seu coração foi partido...
As coisas simplesmente acontecem! Para cada lágrima que você derramar hoje, vai ter duas gargalhadas de perder o ar amanhã, algumas pessoas vão te amar pelo que você é, e outras, vão te odiar pelo mesmo motivo... Acostume-se!"

Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida, mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.

"Nó aperta, laço enfeita. Simples assim."

NÃO SOU ANJO, NEM DEMÔNIO


 

NÃO SOU ANJO, NEM DEMÔNIO

por Maísa Intelisano - maisa@maisaintelisano.com.br

Às vezes eu acho que já vi de tudo, que já não me decepciono mais com as pessoas, que nada mais me choca ou causa mal estar. No entanto, quando eu menos espero, a vida vem, me dá uma rasteira, põe o dedo na minha cara e diz: "Tome!", mostrando como é limitada ainda minha percepção e compreensão das coisas...

Isso cansa, às vezes, porque parece que, por mais que a gente caminhe, nunca sai do lugar. Parece sempre que, por mais que a gente tenha subido degraus, está sempre no mesmo ponto da escada, olhando tudo da mesma perspectiva.

Não sou anjo, nem demônio, e, por isso mesmo, prefiro pensar em mim mesma como alguém tão capaz de acertar e de errar quanto qualquer outra pessoa. Gosto de acreditar que serão dadas a mim as mesmas oportunidades que aos outros. Quero acreditar que somos todos iguais, em direitos e deveres, em necessidades e buscas, pois, de outra forma, não faz sentido pra mim todo o esforço que fazemos para sermos pessoas melhores. Prefiro sempre pensar que estou lado a lado caminhando com todas as outras pessoas.

E, justamente por não ser anjo, decepciono-me às vezes com as pessoas ao notar que, muitas delas, tentam usar a sinceridade e a honestidade de outras pessoas pra satisfazer suas próprias necessidades de aceitação, tentando justificar suas próprias atitudes, suas próprias escolhas e sua própria história.

Decepciono-me ao perceber que muita gente vê outras pessoas como se fossem de seu uso exclusivo, como se devessem enxergar as coisas pelos olhos deles, sem direito a usar os próprios olhos e lentes para olhar o mundo e interpretá-lo.

Decepciono-me com a capacidade que algumas pessoas têm de simplesmente ignorar o que está por trás das roupas, das palavras, dos gestos, da aparência e da cultura, sem se importar com o que está por dentro, bem lá dentro.

Decepciono-me com o desejo quase incontrolável que algumas pessoas têm de estragar o que é bonito, o que é puro e positivo, apenas porque têm medo de ser rejeitadas ou colocadas de lado, porque têm medo de ser diminuídas ou apontadas, porque têm receio de serem menos amadas.

Decepciono-me com outras tantas pessoas que cobram de outras que julgam mais fortes ou mais sábias, sem atentar para o fato de que também são humanas, também sofrem e também se destróem emocionalmente em muitas situações.

Decepciono-me ao ver que muito do que se diz está sempre sendo analisado para ser usado contra a própria pessoa e nunca a favor de alguém, a favor de algo bom, a favor de algo fora dela.

Decepciono-me quando vejo alguém tentando fazer a diferença para melhor e as pessoas insistindo em usar essa diferença para o pior, limitando idéias, restringindo sentimentos e minando forças.

Decepciono-me quando vejo uns abraçando outros, usando esse abraço como escudo e justificativa para seus próprios sentimentos.

Decepciono-me quando vejo pessoas assumindo posturas apenas para se justificarem perante os outros, nunca para serem coerentes consigo mesmas ou com a sua consciência.

Não sou anjo, nem demônio,  porque sou imperfeitamente humana, ou humanamente imperfeita, tentando crescer, aprender, participar e colaborar.

Não sou anjo, nem demônio. Sou apenas alguém que tem aprendido, a duras penas, que as pessoas também não são perfeitas e que muitas delas nem sequer se importam com isso ainda.

Sou apenas alguém que fala o que sente e paga caro por isso, mesmo quando fala com o coração cheio de luz, tentando desintegrar alguma mágoa que, como ser humano, possa trazer lá dentro.

Sou apenas alguém que luta com os próprios erros, mas que dorme tranquila todas as noites, graças a uma consciência limpa das más intenções de que tentam responsabilizar-lhe.

Sou apenas alguém que, sem ser anjo ou demônio, tem um pouco dos dois todos os dias, nas mínimas e nas grandes coisas.

Sou apenas alguém que ainda acredita que amigo sincero é aquele que aponta os erros e ajuda a transformá-los, e não aquele que se limita a olhar superficialmente para ver apenas o que é bom e agradável aos seus olhos, sem precisar correr o risco de dar sua face a tapa cada vez que vê algo em desvio na conduta

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mulher gosta de Homem que...

Mulher gosta de homem!
Mas homem de verdade e isso não tem a ver com idade ou barba na cara.
Homem de verdade é aquele que tem caráter, que tem respeito! Que não é mais sensível do que ela, mas que consegue se emocionar ou ver graça em pequenas coisas.
Homem é homem, quando cuida bem, dá carinho, é fiel, é leal. Parceiro pra todos os momentos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
Que saiba jogar ela na cama, com aquela pegada forte na cintura, mas que também saiba enxugar suas lágrimas com a delicadeza que mais nenhum outro tecido ou textura do mundo, conseguiria fazer igual.
Homem de verdade é o que faz rir, o que se entrega, que não tem medo de relacionamento sério porque sabe que aquilo não é uma prisão...
Aquilo é o comprometimento de ser honesto e bom o suficiente, com seus próprios sentimentos ou de quem mais quer que seja.